A cerimônia ocorreu na Capela Ecumênica da UERJ, no dia 02 de fevereiro, e contou com a presença de diversas autoridades e familiares do homenageado. A honraria é concedida a personalidades nacionais e estrangeiras que tenham se notabilizado nos setores da educação e cultura, sobretudo em benefício à UERJ
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no dia 02 de fevereiro, concedeu ao Secretário de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG/RJ), Nelson Rocha, o título de grão-oficial da ordem do mérito José Bonifácio. Uma honraria concedida pela Universidade à personalidades brasileiras ou estrangeiras que prestem serviço às áreas de educação e cultura, sobretudo em benefício à UERJ. A cerimônia ocorreu na Capela Ecumênica e contou com a presença do Magnífico Reitor da UERJ, o Professor Mário Carneiro, e os Pró-Reitores e Diretores dos Centros Acadêmicos da UERJ, além de amigos e familiares do homenageado.
Nelson Rocha é graduado e pós graduado em Ciências Contábeis pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), merece destaque pela sua atuação profissional, ele foi Diretor Financeiro da Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro (atual ENEL); foi Diretor Financeiro da Lightpar e Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro. Na área pública participou, em 1995, da equipe responsável pela reestruturação e implementação do Programa de Reforma do Estado do Rio de Janeiro; em 2002, ocupou o cargo de Secretário de Estado de Fazendo do Estado do Rio de Janeiro, ao qual retornou em 2021 e, atualmente, ocupa o cargo de Secretário de Estado de Planejamento e Gestão do Rio de Janeiro. Na área acadêmica Nelson atuou como Professor Universitário e Palestrante Convidado em diversas universidades brasileiras; possui artigos publicados nos principais jornais do país; é comentarista político e econômico. Em virtude dos serviços prestados à população fluminense foi agraciado com a Medalha Pedro Ernesto, em 2004, e a Medalha Tiradentes, em 2022.
Em seu discurso de agradecimento Nelson relembrou os laços que possui com a UERJ e as situações que precisou enfrentar, enquanto estava na administração pública, “em 2002, quando assumi a Secretaria de Fazenda, quando a reitora era a Professora Nilcea (Freire), e foi um ano muito difícil para a administração pública, pois não tinha dinheiro para pagar a folha de pagamento, aqueles que estavam já à época no governo do Estado devem lembrar que nós conseguimos pagar o salário de todo mundo ao longo do ano, mas não conseguimos pagar o 13º (salário), exatamente pela dificuldade. Nós começávamos o mês com uma arrecadação menor com o que tinha de folha. […] E nós fizemos um combinado, eu e a Nilcea, que nós faríamos à medida que ela tivesse a necessidade […] e nós fazíamos à conta gota” relatou o secretário. “Mais recentemente, com o Reitor, o Professor Ricardo Lodi, em 2021, quando a gente começou a discutir o Regime de Recuperação Fiscal dentro de uma lógica diferenciada do que todo mundo imaginava. […] E nós conseguimos construir um modelo diferente, e a universidade e, também, os outros órgãos do Estado e as outras secretarias conseguiram sair daquela mesmice, a gente conseguiu avançar em muita coisa. A universidade, eu acho, que há muitos anos não recebia as transferências” lembrou Nelson. “Agora recentemente, com o Mário, a gente conseguiu consolidar ainda mais esse processo em 2022, e eu acho que o Rio de Janeiro vem se recuperando”.
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